quarta-feira, 28 de julho de 2010

paper of the dreams !


Não vou negar sentimentos indetermináveis.
Escondo-me do mundo e fecho-me no caixa de sonhos. Mantenho lá dentro reservados os meus segredos e liberto-me de tudo que me prende.
Tento debater-me em fronteiras, vivendo longe de ti. Quero chegar perto, mas tudo é espesso e não dá para perfurar.
Dou por mim a voar e a lembrar-me do sorriso que em tempos pintava o meu mundo com diversas cores.
Lembro-me que há um mundo entre mim e ti, um mundo que nos separa, mas que já nos uniu.
Mas apenas voo quando sonho. A realidade é mais cruel.
Vivo normalmente e escondo verdades irrelevantes.
Tendo virar a página e começar um novo capítulo, mas estás sempre presente nos meus livros.
Tento libertar-me por palavras, mas em cada frase dos meus textos está escrito o teu nome.
Nome esse que tu implantas-te no meu coração e no meu corpo. E a verdade é que, mesmo tendo passado tanto tempo, esse nome ainda cá mora.
Quero apagar as memórias gloriosas de tudo que nós construímos e que chamamos de “nosso mundo”.
Mas, uma simples borracha não meterá o pequeno pedaço de papel novamente em branco.
Porque a nossa história foi escrita em tinta permanente, e constitui um capítulo de um livro intitulado de vida (…)

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